ACL registra alta de 1,2% na comparação anual; no SIN, queda é de 2,1%, aponta CCEE O consumo de energia no Brasil apresentou retração média de 2,1% nas duas primeiras semanas de julho, frente ao mesmo mês no ano passado, ainda com efeito da retomada gradual das atividades em várias partes do país. O mercado livre, no entanto, registrou a primeira elevação no volume consumido desde o início das medidas de isolamento social para combate à COVID-19. De acordo com o mais recente estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, o mercado regulado apresentou retração de 3,6% no período. Já o Ambiente de Contratação Livre - ACL teve alta de 1,2%, revertendo as quedas de demanda que eram vistas até o início do mês. Os percentuais não consideram expurgos de migrações. Para efeitos de comparação, em abril, mês em que houve a maior queda do consumo, a retração chegou a 12,1% no Sistema Interligado Nacional - SIN, com diminuição de 11,5% no mercado regulado e de 13,6% no livre. Quando se compara a média de consumo de todo o período de isolamento (21/03 a 17/07) com o mesmo período em 2019, o estudo aponta para um consumo 7,9% inferior no sistema elétrico como um todo (-8,1% no ACR e -7,4% no ACL). Os dados são preliminares e levam em conta o consumo do mercado cativo, em que o consumidor compra energia diretamente das distribuidoras, e do livre, que permite a escolha do fornecedor e a negociação de condições contratuais. Além disso, o estudo não considera os dados de Roraima, único estado não interligado ao sistema elétrico nacional. Para mais detalhes sobre o panorama recente do setor de energia, consulte a ferramenta online da CCEE, que apresenta análises do consumo em base diária, permitindo filtros por ambiente de contratação, submercado, unidade federativa e por ramo de atividade. |
COVID-19: consumo de energia no mercado livre reverte queda e sobe nas duas primeiras semanas de julho
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