Economia local ganha força com festas juninas no interior da Bahia

Em 2023, o São João da Bahia atraiu cerca de 1,5 milhão de visitantes, com receita estimada em R$ 1,6 bilhão. Em 2024, houve recorde histórico: 1,7 milhão de visitantes e R$ 2 bilhões de receita. Em cidades como Amargosa, Ibicuí, Cruz das Almas, Irecê, Senhor do Bonfim e Santo Antônio de Jesus, a taxa de ocupação de hotéis chegou a 100% durante os festejos.

A Federação do Comércio da Bahia (Fecomércio-BA) projetou que, em junho de 2024, o comércio varejista – principalmente supermercados e vestuário – movimentaria R$ 5,56 bilhões, um aumento de 5,5% sobre o ano anterior.

Os supermercados teriam alta de 6,5%, com intenso consumo de alimentos típicos (milho, leite de coco, etc.).
Já o setor de vestuário cresceu menos, com queda como reflexo de compras prévias no pós-pandemia.

As festas juninas geram um pico no consumo de transportes (passagens, vans, aluguel de veículos) e mecanismos turísticos.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia destaca que padarias, farmácias, lanchonetes, lojas de roupa/calçados e serviços culturais (som, luz, músicos) têm grande aumento de receita no período.
Em 2017, o São João promoveu cerca de 140 mil empregos temporários em mais de 300 cidade.