Julho é considerado o mês dos ventos no Nordeste, o que favorece a prática de pipas. No entanto, essa atividade, quando realizada em locais inapropriados e sem medidas de segurança, gera acidentes e pode causar interrupções no fornecimento de energia. No ano passado, cerca de 45 mil clientes em todo o estado ficaram sem energia por algum período devido à interferência das pipas. Já em 2023, antes mesmo da temporada de ventos, foi registrado um aumento de 16% no número de clientes impactados, passando de 14 para 17 mil, apenas no último mês. Por isso, a Neoenergia Coelba reforça as orientações de segurança para evitar acidentes causados por esse tipo de diversão e prevenir ocorrências de falta de energia.
Quando atingem os equipamentos do sistema elétrico, as pipas podem danificar os fios, rompê-los ou comprometer o isolamento das fiações. Outro problema é a possibilidade de danificar equipamentos como os transformadores, provocando curtos-circuitos e acionando os sistemas de proteção que interrompem o fornecimento por questões de segurança. O perigo pode aumentar ainda mais de acordo com os materiais usados na confecção das pipas e rabiolas, que podem ser metálicos e condutores de eletricidade.
"A principal orientação é soltar pipas longe da rede elétrica, em lugares abertos como praias e parques. Assim, evitam-se situações que podem levar a interferência na rede elétrica com interrupções de energia, sendo essa a situação de maior gravidade e risco de acidentes para as pessoas", afirma o gerente de Saúde e Segurança da Neoenergia Coelba, Hugo Vidal.
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