segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Número de mortos chega a 171 e tragédia se iguala à pior da história de Petrópolis

 


As chuvas e os deslizamentos registrados em Petrópolis desde a terça-feira, 15, resultaram em ao menos 171 mortes na cidade. Com buscas por desaparecidos ainda em andamento, a situação se iguala à mais trágica da história do município da serra fluminense, em 1988, quando a cidade também registrou 171 mortos, segundo dados da Defesa Civil municipal.

Neste século, a maior tragédia havia ocorrido em 2011, com 71 mortos em Petrópolis e mais de 900 na serra fluminense (a maioria em Nova Friburgo, 428 mortos, e Teresópolis, 387), segundo o Atlas Brasileiro de Desastres Naturais. De acordo com dados compilados pela Defesa Civil de Petrópolis, de 1966 a 2017, foram registradas vítimas em 1966 (80 mortos), 1977 (11), 1979 (87), 1988 (171), 1997 (6), 2001 (51), 2003 (17), 2007 (3), 2008 (9), 2009 (6), 2010 (1), 2011 (73), 2013 (34), 2016 (2) e 2017 (1).

Segundo o "Plano de contingência do município de Petrópolis para chuvas intensas - Verão 2021/2022", elaborado pela Defesa Civil municipal, há relatos de inundações na cidade desde 1850, porém os casos se tornaram mais graves no século seguinte, especialmente com o avanço da urbanização para áreas de encostas.

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