Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam que cerca de 12 mil crianças e adolescentes são diagnosticadas com a doença no Brasil, anualmente. Diferente dos casos na população adulta, o tumor infantil não possui fatores de risco ou formas de prevenção; o diagnóstico precoce, através de investigação médica e tratamento especializado, são as principais formas de evitar a evolução.
O pediatra e professor do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Daniel Portela, orienta que pais e responsáveis fiquem atentos a sinais do corpo da criança, pois sintomas como “febre persistente, suores noturnos e perda repentina de peso, podem ser confundidos com outras doenças”, explica o especialista.
O médico também cita algumas características específicas nos casos de neoplasias. “Geralmente surgem manchas no corpo, cansaço, dor nos ossos, anemia, dor de cabeça, falta de equilíbrio, estrabismo e inchaços. Esses quadros são comuns nos diagnósticos de câncer infantil”, diz.
A depender de cada caso, será realizada quimioterapia, medicação alvo, radioterapia ou cirurgia. Portela destaca a importância de realizar o tratamento numa unidade especializada, onde a criança ou adolescente irá receber apoio de uma equipe multidisciplinar. “O paciente precisa de acompanhamento de todos os profissionais; uma equipe que esteja envolvida na cura, mas também na qualidade de vida física, psicológica e social desta criança”, afirma o pediatra.
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