Com a aceleração da vacinação em massa da população brasileira contra o vírus da covid-19, o governo está colocando em prática a melhor política para garantir a saúde da população, construindo condições para o retorno seguro ao trabalho e, consequentemente, fortalecendo o cenário para a retomada do vigor da economia nacional em pouco tempo. Esse foi o posicionamento apresentado nesta sexta-feira (9/4) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao participar do evento virtual “Brazil Investment Forum”, promovido pelo Bradesco/BBI.
No debate, Guedes defendeu a participação do setor privado no processo de obtenção de vacinas. “Temos de vencer, derrotar essa doença. O setor privado pode e deve se envolver nisso”, afirmou, defendendo que, nessa linha de ação, as empresas contribuam com o fornecimento de vacinas para o Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro argumentou que essa contribuição à rede pública é necessária para permitir que o país avance rapidamente também na imunização dos trabalhadores informais, desempregados e da população mais desassistida.
Segundo o ministro da Economia, o mesmo cuidado que o país teve ao proteger os cerca de 40 milhões de invisíveis (cujo principal instrumento de proteção foi a concessão do Auxílio Emergencial) deve ser mantido na imunização contra o coronavírus. Dessa forma, em poucos meses a maior parte da população estará protegida, permitindo a volta segura ao trabalho dos formais e informais.
O ministro afirmou que medidas adicionais de apoio ao setor produtivo para o enfrentamento dos efeitos da pandemia deverão ser lançadas, mas com responsabilidade fiscal. “Vem aí também a antecipação do abono salarial, a antecipação do 13º do benefício de aposentados e pensionistas”, afirmou. Com estas iniciativas econômicas e a aceleração da vacinação, os impactos da pandemia serão bem menores em 2021, permitindo ao Brasil rápida retomada do caminho do crescimento sustentado, baseado em investimentos externos.
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